sexta-feira, setembro 18

FALAR, LER E ESCREVER

Os grandes pensadores como Piaget, demonstra bem que a estrutura da inteligência se desenvolve na interação do sujeito com o meio. A nossa educação vem sido pesquisada nas últimas décadas, para nos ajudar a entender melhor como os alunos aprendem. Chegamos ao um consenso de que as pessoas são únicas no que se referem ao seu estado emocional, seus ritmos de aprendizagem, suas etapas de desenvolvimento e suas necessidades.
Muitos estudiosos e pesquisadores têm trabalhado na tentativa de compreender a elaboração do pensamento do ser que aprende, ou seja, entender, por exemplo, como funciona o pensamento da criança quando está aprendendo a ler e escrever. Um conhecimento fundamental para o educador é que são muitas linguagens que se apresentam como fator de identidade de grupos sociais. Por isso, as pessoas lêem e escrevem de formas diferentes. Conhecer e respeitar estas diferentes linguagens são decisivos para que o trabalho em sala de aula possa desenvolver atitudes de diálogo e respeito com culturas distintas na qual a criança conhece e pertence. Para Vygotsky e seus seguidores estudaram o desenvolvimento e as capacidades intelectuais superiores do homem, acreditando que a linguagem atuaria como principal fator para que esse desenvolvimento ocorresse. Analisando a linguagem como um conjunto de símbolos com caráter histórico e social, enfatizaram a importância da informação e da interação lingüística para a construção do conhecimento. Suas idéias sobre linguagem ajudaram a esclarecer as relações entre pensamento, linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. A partir das investigações desses estudiosos, entre outros, o educador tem condições de perceber claramente o processo de apropriação de conhecimento pelo aluno e, especificamente, o processo de reconstrução do código lingüístico, isto é, o processo de alfabetização.