sábado, dezembro 11

REFLEXÃO DO FINAL DO CURSO/2010

Fazendo uma retrospectiva do curso de pedagogia que esta findando nesse dia, iniciarei fazendo um resumo da intenção inicial do curso, que faz parte da introdução do meu TCC, para que fique claro para os caros leitores os objetivos do curso criado para qualificar os professores da rede pública e o quanto foi importante para nós, educadores, esta oportunidade. “Devido às intensas mudanças no mundo, em relação aos avanços científicos e tecnológicos, fui à busca de qualificação profissional. Após o vestibular iniciei o curso de graduação em pedagogia à distância (PEAD), oferecida pela UFRGS, fundamentada na qualificação dos docentes da rede pública. O curso tinha como meta a interação dos docentes, através de trocas de idéias, experiências e informações, feitos pelos espaços do ambiente virtual (curso on-line), baseadas nas reflexões teóricas das práticas de sala de aula. Como discente, aprendi que um dos pontos relevantes para um melhor desempenho profissional é buscar procedimentos metodológicos que faça a articulação entre a escola e o mundo, na perspectiva de uma educação crítica, que contribua para uma transformação social. Um dos objetivos do curso, além de atribuir novos significados ao papel do professor, também era de habilitar os docentes para a utilização de recursos informáticos na prática pedagógica, a partir dos conhecimentos das TICs (Tecnologias da Comunicação e Informação), numa construção cooperativa de conhecimento”.
O BLOG foi criado exclusivamente para o curso de pedagogia do PEAD da UFRGS, onde deveríamos postar o nosso crescimento como discente refletindo sobre as práticas pedagógicas como docente. Ele foi um grande aliado nesta caminhada, muitas vezes nos serviu como um diário amigo, para desabafos, reflexões e trocas de conhecimentos e, também alguns momentos nostálgicos, mas, em outras ocasiões, foi quase que um inimigo, por se parecer com um caderno de atividades obrigatórias de sala de aula. Mas, em fim, que ferramenta maravilhosa que o mundo atual nos trouxe, onde podermos dividir nossos trabalhos, nossas idéias e pensamentos com outras pessoas e vice-versa. E, o que há de melhor, é que não precisamos sair de casa para interagir com colegas, amigos e, principalmente, os desconhecidos, que também fazem parte da nossa vida, sem mesmo nos conhecermos, pois assim como nós, alunos do PEAD, estão sempre em busca de novidades para melhorar suas práticas pedagógicas. Como eu gostaria de poder ter tido muito mais tempo para me dedicar ao BLOG, mas a correria do dia-a-dia e os problemas particulares consomem, consideravelmente, com o nosso tempo. Quando nos damos conta o tempo já passou e, o mais rápido que o esperado. Como agora, nesse momento, que estou aqui em frente ao meu computador, sem ainda acreditar, que esta é a última atividade da interdisciplina do Seminário Integrador. Interdisciplinar que nos acompanhou durante toda a trajetória desse curso, com as queridas professoras “Bea e Ires”, nos ajudando e acompanhando, com aquela paciência de mães, mas ao mesmo tempo com olhares atentos para que suas filhas peadianas não se perdessem pelo caminho. Foi com elas que aprendemos a lidar e tirar todo proveito possível das Tics, recurso imprescindível na educação do século XXI. Hoje, posso afirmar que me sinto uma pessoa muito importante e realizada, por estar sendo uma formando do curso de pedagogia, em uma faculdade com a magnitude da UFRGS. E, o que é melhor ainda, pioneiras nessa caminhada. Importante, não simplesmente para massagear o Ego, mas me sinto importante por ser uma outra pessoa, com uma visão de mundo ampliado, e uma pedagoga preparada para o futuro, ou seja, uma pedagoga do futuro.
UM JARDIM DE ESPERANÇA...
Todo o jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou qualquer lago seja construído é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardim por dentro, não planta jardins por fora... nem passeia por eles.
Rubem Alves

quinta-feira, dezembro 9

Eixo VI: Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

Antes de terminar o curso, não poderia deixar de comentar sobre uma interdisciplina do eixo VI, que foi de grande imporatancia para a minha vida como educadora, por conviver diariamente com essas pessoas na minha escola. No eixo VI todas as indisciplinas (Seminário Integrador, Filosofia da Educação, Questões Ético-raciais na Educação, Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoco da psicologia II) foram importantíssimas para o nosso crescimento profissional, mas a interdisciplina de“Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais”, me ajudou a entender melhor a questão da inclusão, pois nós educadores, por mais que nos esforçamos, costumamos encontrar entraves ao receber esses alunos, acreditando que não conseguiremos fazer um bom trabalho com eles devido a suas limitações, e também por desconhecer os diagnósticos. As observações e os relatórios feitos sobre um aluno especial da minha escola fizeram com que eu prestasse mais atenção nas crianças da classe especial quando encontro-os no refeitório, ou quando estão brincando no pátio da escola. Faço agora um apanhado dos objetivos da interdisciplina no curso para esclarecer os meus aprendizados, que foram os seguintes: nos dar informações básicas da história da evolução das atitudes que os diferentes grupos sociais estão assumindo em relação às pessoas consideradas anormais ou deficientes, oportunizando o conhecimento dos aspectos de base das políticas públicas brasileiras na área da educação especial. Também estudamos, refletimos e debatemos através dos fóruns a respeitos de vários aspectos relacionados aos serviços de apoio à inclusão escolar, abrindo um leque de informações muito importante para nossa prática pedagógica. Estudamos e debatemos os aspectos da deficiência física como as características, limitações, potencialidades desse grupo de alunos que tem sido muito desafiador quanto ao conhecimento psicológico e quanto às práticas pedagógicas. O Autismo é um grupo muito diversificado, que tem recebido diferentes nomes ao longo da história: autismo, psicose infantil, transtorno global do desenvolvimento, para citar alguns. A deficiência mental é um quadro complexo, cujo diagnóstico não é simples de ser feito. Além disso, por apresentar um rendimento escolar diferenciado em relação aos colegas, em geral é um aluno que demanda uma série de modificações no contexto escolar, envolvendo currículo, conteúdos, intervenção pedagógica, avaliação, apoios... Desta forma, o aluno com deficiência mental tem se deparado com bastante resistência à sua entrada no ensino comum. Por isso, é fundamental que esse quadro seja estudado e melhor compreendido para que a escola possa promover as transformações necessárias pra viabilizar sua efetiva aprendizagem.
Parte dos textos das atividades da interdisciplina Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, retirados das páginas do Roda. https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php

domingo, novembro 21

A impotância de um plano de aula

As atividades do eixo VII foram muito importantes, pois trouxeram atividades relevantes nas nossas aprendizagens, que foram desenvolvidas com os alunos em sala de aula. E, uma das que culminou nessas atividades foi o plano diário de aula que desenvolvemos na interdisciplina Linguagem e Educação com a professora Darlize Teixeira de Mello. Essa atividade foi a que me levou a desenvolver o tema do projeto do estágio e, consequentemente, a investigação do TCC. A temática escolhida para todos esses trabalhos dos últimos eixos foi “O mundo dos animais” enfocado com os cuidados do meio ambiente, pois como educadores enfrentamos o desafio de direcionar as crianças para a observação consciente e crítica do que acontece a sua volta, num mundo em constante transformação. A professora Derlize foi bastante exigente para a realização do plano, pois, após escolhermos o tema, tivemos que reajusta-los várias vezes, até se enquadrar nas suas exigências. E com isso, ela nos mostrou que um plano de aula não pode ser feito de qualquer maneira, pois implica em várias questões importantes para aprendizagens dos nossos alunos. Para iniciar o planejamento, devemos de início, criar as condições de aprendizagens adaptados a realidade dos educandos, conforme a sua faixa etária, possibilitando-os trabalhos mais significativos. O professor deve planejar suas aulas com cuidado, respeitando o conhecimento prévio do estudante e a diversidade da sala de aula, valorizando as competências de cada um. É indiscutível a importância de se elaborar o plano partindo do interesse dos alunos e, para isso, o educador deve estudar o assundo para poder pensar nas melhores maneiras de ensiná-los.

domingo, novembro 14

A experiência do estágio

No eixo VIII, foi o semestre que desenvolvemos o estágio do curso, onde através de um projeto, elaborado individualmente, com temas escolhidos por cada uma de nós, colocamos em prática um pouco de tudo que aprendemos durante quatro anos de intensas aprendizagens e trocas de conhecimentos entre todos os peadianos do nosso pólo. No Pead aprofundamos, consideravelmente, os nossos conhecimentos sobre diversas teorias, alavancando as nossas práticas pedagógicas, pois a cada semestre, fomos levados a refletir sobre as transformações no mundo, na tecnologia e na sociedade como um todo. Com todas as transformações que aconteceram nas nossas vidas nesses últimos anos, nos levaram a repensar a nossa ação docente presente no ensinar, no aprender, no errar e também na construção e desconstrução de verdades, tanto em relação às nossas aprendizagens, quanto às aprendizagens dos alunos. Ao aprimorar os nossos conhecimentos, que hoje são tão necessários para auxiliar na formação dos alunos, estamos tornando a aprendizagem escolar mais sintonizada com os impasses da vida, estabelecendo uma visão critica da realidade social, com práticas pedagógicas mais eficazes, ajudando o aluno a desenvolver múltiplas habilidades de entendimento, tão importantes no dia-a-dia escolar.
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sábado, novembro 6

UM OLHAR CRÍTICO SOBRE O MUNDO

No eixo VII, fizemos de início, um excelente exercício de observação na indisciplina do Seminário Integrador. As professoras do SI sempre nos proporcionaram atividades criativas para que refletíssemos sobre a nossa prática docente, repensando a ação pedagógica, os conteúdos programáticos e os materiais de ensino usados como recurso nas aulas. Com elas aprendermos a observar melhor o mundo em nossa volta, e principalmente, prestar mais atenção nos nossos alunos. A atividade do início do semestre constituía-se em analise de lixos, supostamente gerado numa residência qualquer. Deveríamos em grupo formular hipóteses sobre as pessoas que geraram aquele lixo, até que chegássemos a uma conclusão. O exercício de observação e formulação de hipóteses é uma atividade muito criativa para trabalhar com os alunos em sala de aula, pois desperta a curiosidade, desafiando-o a ter iniciativa frente a sua própria aprendizagem. Acreditar no potencial do aluno, aprendendo junto, desafiando-o e incentivando-o, para que ele próprio faça as suas próprias descobertas, é eficaz quando usadas com metodologias que desenvolva habilidades de observação e comparação numa concepção de trabalho educativo ancorado na vivência do aluno. O importante é aprender a pensar. Foi o que aprendemos com as professoras Ires e Bea durante o curso. Ou seja, ter um olhar mais aguçado para vida e para as pessoas que estão a nossa volta, e também ter um olhar crítico sobre o mundo, e todo esse novo olhar sobre as nossas ações docentes nos trouxe significados fundamentais para a nossa aprendizagem como discente.

quinta-feira, outubro 21

Valorizando o concreto.

Analisando o meu blog neste eixo temático, recordei o quanto foi bom trabalhar com a interdiscipina de matemática, pois aprendi a valorizar os materiais concretos do cotidiano dos meus alunos para realizar várias atividades, principalmente os de sucatas, colocando os alunos em situações-problemas estimuladoras que possibilitassem o desenvolvimento dos conceitos matemáticos. Nas atividades da interdisciplina foram apresentadas várias propostas de atividades diferentes para aplicarmos em sala de aula, auxiliando na compreensão dos conteúdos como: exploração de jogos de forma lúdica, exercícios de fixação e muita criatividade no desenvolver das quatro operações, levando-os a construir novos conhecimentos por meios de atividades significativas, que valorize o cálculo mental, para enfrentar situações-problemas que surgirão no seu do dia-a-dia, e eles terão de serem capazes de resolver essas situações com competência. Foi ótimo para lembrarmos que devemos usar da criatividade para despertar o interesse dos alunos.

quarta-feira, outubro 20

Aprendendo a aprender...

A cada semestre fomos compartilhando vivencias, trocando experiências, aprendendo a aprender. Tivemos a oportunidade de trabalhar em grupos, interagindo com as colegas e descobrindo um mundo novo e fascinante através das tecnologias. Os portfólios, e os PAs da interdisciplina do Seminário Integrador, nos proporcionaram muitas aprendizagens. Fizemos uma pesquisa sobre afinidade e foi maravilhoso, pois descobri que uma palavrinha tão simples pode significar muito. Também, o PA despertou-me para os trabalhos com projetos em sala de aula, em que nos possibilitou inúmeras possibilidades de aquisição de informações na construção de conhecimentos dos alunos e do professor. Além do PA sobre afinidade, fizemos um PA sobre a influência dos desenhos animados na vida das pessoas. Com ele passei a me manter informada sobre o que os alunos costumam assistir na televisão e se isso realmente influencia na vida das crianças. Outro interdisciplina que foi de grande importância para o nosso crescimento como docente neste eixo foi a psicologia, e através da leitura dos textos da interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, evidenciadas por Erikson, pois não costumava observar as fases da vida adulta e sim a infantil. Depois da pesquisa pude perceber como as características das fases adultas são iguais para todas as pessoas segundo Erikson, pois encontrei na minha própria família, todos os aspectos psicológicos, biológicos, intelectuais, relacionais, amorosos e profissionais que o autor descreve no seu texto.

terça-feira, outubro 19

Disciplinas dos eixos IV,V,VI.

Os trabalhos realizados nas interdisciplinas dos eixos IV, V e VI, foram muito importantes, pois estava faltando um embasamento teórico-prático, que nos trouxessem novas bases conceituais em relação aos conteúdos das disciplinas de matemática, ciências e estudos sociais.
A intedisciplina que passou a ter um reflexo maior nas minhas práticas pedagógicas, foi a de ciências “Representação do Mundo pelas Ciências Naturas”, com a leitura do texto “A DIFUSÃO DO PENSAMENTO DE EDGAR MORIN NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL” (Adriana Piva), (...) a educação no centro das atenções e toma a EA como principal estratégia contra a crescente complexidade dos problemas ambientais. A partir das reflexões da leitura do texto e de outras atividades realizadas na interdisciplina, foi que comecei a mudar meu olhar sobre o papel da educação na conscientização dos cuidados com o meio ambiente, e o compromisso, que nós como educadores, temos como mediadores nesta caminhada tão importante para a humanidade, que é a de tentar resgatar nas pessoas o respeito pela natureza, estimulando um consumo consciente no uso adequado dos recursos naturais, já que a sociedade humana vem se desenvolvendo rapidamente nas últimas décadas, principalmente com os avanços tecnológicos, e com isso, retirando da natureza tudo que precisam para uma vida confortável. Para termos todos os confortos e luxo que qualquer ser humano almeja, passamos a poluir o nosso ambiente, destruindo as florestas e extinguindo espécies, consequentemente, arrancando do nosso planeta, sem o compromisso da sustentabilidade, os recursos naturais que ela nos oferece. Por isso, todos nós temos a tarefa de preservá-lo e garantir para as vidas futuras um planeta sustentável. E, foi partindo dessa premissa, que eu e meus alunos escolhemos a temática para o estágio do curso.

quinta-feira, setembro 30

Resultado das mudanças...

O ano de 2007 foi crucial para as mudanças no fazer pedagógico em sala de aula. Era a primeira turma de 1º ano da minha escola. E eu fui escolhida para receber os pequenos que chegavam mais jovenzinhos e com muita disposição para aceitar o novo. Aproveitando a bagagem de experiências que eles traziam das escolas de educação infantil, fui colocando em prática tudo que estava aprendendo nas interdisciplinas do PEAD. Olhando as fotos no meu blog, senti uma imensa saudade de alguns alunos que não estão mais na escola. Hoje continuo fazendo muitos daquelas atividades, mas os protagonistas daquela época já estão na 4º ano, e quando cruzamos pelos corredores da escola eles ainda comentam sobre certas atividades que realizamos naquele ano (como as releituras de obras de artes) que ficaram marcado na lembrança daquelas crianças e que nunca mais esquecerão. É gratificante para o educador poder fazer a diferença na vida dos seus alunos e poder sentir isso durante os anos seguintes quando paramos para conversar com eles e relembrar o passado. O planejamento daquelas atividades tinha como objetivos desenvolver nos alunos o senso crítico e o espírito de descobertas, estimulando nas crianças a linguagem escrita, oral, cênica, corporal e plástica. Todo o desejo de transformar nos conduz a caminhos de possibilidades de atuação, a partir das reflexões e do senso crítico da nossa prática.

segunda-feira, setembro 20

INOVAR SEMPRE...

A vontade de inovar e aprender outras formas de ajudar na construção de conhecimentos dos meus alunos foi o que me levou a buscar qualificação no PEAD. Os recursos didáticos inovadores que aprendi nas interdisciplinas tornaram minhas aulas mais eficientes quando colocadas em prática na sala de aula. Fui percebendo cada vez mais que o processo educativo que trabalhava necessitava de mudança urgente. Então, comecei a planejar melhor as aulas, valorizando os conhecimentos que as crianças trazem de casa e a partir daí prepará-las com base nesses conhecimentos. Como estudante do pead, tinha a convicção de que o mundo estava evoluindo rapidamente, e, tanto os professores como as escolas precisavam acompanhar toda essa evolução. E, dentro deste contexto evolutivo das tecnologias, nós educadores não poderíamos ficar de fora, pois os computadores já faziam parte da vida dos meus alunos. Hoje, nas minhas práticas pedagógicas, aprendi a levar os alunos a ver e entender o mundo contemporâneo que estão inseridos, ensinando através da vivência com conteúdos que partem da realidade dos a avançar nas aprendizagens, e isso tem feito uma grande diferença na minha vida e na vida dos meus alunos.

terça-feira, setembro 14

O INÍCIO DE TUDO...

Fazendo uma retrospectiva das aprendizagens nos três primeiros semestres do PEAD, confesso que não entendia muito bem o que significava o blog, então comecei colocndo algumas reflexões. Estava passando por uma grande transformação na minha vida, e precisei tomar sérias decisões para não desistir do curso. Estava fascinada com a tecnologia, e a rapidez que precisava aprender para acompanhar o curso a distância, e tudo isso ficou registrado no início do meu blog, pois comentei várias vezes sobre a importância dessa tecnologia e o quanto estava facilitando interação entre colegas, professores e tutoras. Foram muitos desafios que tivemos que enfrentar, mas nos levou ao um novo modo de ver o mundo, com novas formas de adquirir conhecimentos, através trocas de saberes, via internet. No início estava um tanto tímida em expor meus pensamentos, mas ao mesmo tempo, fascinada com o blog, pois achava interessantíssimo ter um diário eletrônico, em que muitas de pessoas poderiam ter acesso as minhas idéias e sentimentos. O primeiro semestre foi uma fase de adptação, com muitos obstáculos para serem superados, mas deu tudo certo. Mas, foi no ano de 2007 (segundo e terceiro semestre) que realmente evolui muito como professora do 1º ano do ensino fundamental, aprimorando minha prática pedagógica, pois foram interdiscíplinas prazerosas para se trabalhar com crianças pequenas na sala de aula como teatro, literatura infantil, ludicidade, artes visuais e a criação de histórias no SI. Coloquei em prática todas as atividades sugeridas nas interdíciplinas com meus alunos, e, olhando agora as foto postadas no blog pude reviver aqueles momentos inesquecíveis, e de muitas mudanças e crescimento na minha vida proficional como educadora.

domingo, setembro 5

FLORES PRA MIM...

Com as pilhas recarregadas começo hoje uma nova e última etapa dos estudos no PEAD, o temido TCC, mas com gostinho de formatura. Ufa! nem acredito que já se passaram quatro anos... Hoje olhando para trás vejo o quanto foi difícil chegar até aqui. Muitas vezes, quando batia o cansaço, vinha aquela vontade enorme de desistir. Eram muitas cobranças, noites mal dormidas, falta de inspiração e mais cobranças. O tempo correndo e eu correndo atrás do tempo, mas neste momento sinto uma enorme satisfação por ter vencido todos os obstáculos que se atravessaram no meu caminho, e para quem me conhece sabe que não foram poucos. Pois foram tristes e doloridos. Feridas muito grande que ainda doi quando tocadas. Mas minha força de vontade foi maior. Procurei olhar sempre para frente, com perceverança, acreditando que dias melhores viriam. E como diz o velho dito popular... "Nada como um dia após o outro".

sábado, julho 10

BELAS PALAVRAS...

Madre Teresa de Calcutá, dentre tantos conselhos preciosos que legou à humanidade, deixou um conselho especial para aqueles que desejam construir na intimidade as mais nobres virtudes, dizendo: "Muitas pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as, mesmo assim." "Se você tem sucesso em suas boas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso, mesmo assim." "O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem, mesmo assim." "A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto, mesmo assim." "Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim." "Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os, mesmo assim." "Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor, mesmo assim."

sexta-feira, julho 2

Uma nova experiência...

Conviver nunca é uma tarefa fácil. E se tratando de crianças, ela torna-se ainda mais delicada, principalmente quando é preciso adequar-se a regras coletivas, horários e uma rotina comum a todos. Também é comum que algumas crianças custem a aceitar o convívio com outras, dividindo o mesmo ambiente, os jogos e a atenção da professora. Como a temática do projeto que estamos desenvolvendo na sala de aula é sobre a importância dos cuidados com os animais no meio ambiente, resolvemos criar a mascote da Turma. O tempo deste projeto é indeterminado, ele permanecerá enquanto tiver o interesse das crianças.
Com o objetivo de promover a socialização, a cooperação e a amizade, estimulando a ação de cuidar de si e do próximo, é que escolhemos uma mascote para turma (um ursinho panda de pelúcia “o Pandinha”). O aluno (a) responsável pela mascote o levará para casa juntamente com o diário. Poderá pedir ajuda aos pais, irmãos e outros, para registrar o que fizeram juntos durante a visita, e no dia seguinte ele o trará de volta para a escola juntamente com o diário e, fará um relato para seus colegas de tudo fez com a mascote em seu lar.
A experiência tem sido muito positiva. Os alunos se sentem importantes, pois tem que cuidarem muito bem do seu amiguinho enquanto estiverem com ele. Os pais aprovam o projeto, pois aproxima a família da vida escolar, incentivando a escrita e a leitura de ambos, através dos registros sobre a visita do ursinho na casa do aluno. Percebe-se claramente a expectativa que cada criança cria até chegar sua vez de levar o ursinho para casa, e, também, a tristeza daquele que tem que entregá-lo no dia seguinte.
"...será que amadurecer significa abandonar nossos amados ursinhos de pelúcia e as amizades verdadeiras da infância, ou será que significa ser forte o suficiente para proclamar com orgulho nossa devoção pelos ursinhos? Se eu tivesse que escolher, não pensaria duas vezes- o tipo de maturidade que não tem espaço para a fantasia não significa nada e não oferece recompensa. DÊ-me a ternura de um ursinho esfarrapado todos os dias." Ted Mentem http://www.thesadgirl.hpg.ig.com.br/sociedade/30/index_int_3.html

quinta-feira, julho 1

"ALTERIDADE"

Para encerrar o estágio supervisionado pelo Professor Paulo Albuquerque e a tutora Rossana, organizamos uma atividade de teatrinho na sala de aula. O objetivo foi de levar o aluno a perceber, valorizar e apreciar a diversidade natural, através do conceito de “alteridade”, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos relacionados aos animais. Conceito de alteridade indicado pelo Professor “A Ética da Alteridade seria, então, a capacidade de conviver com o diferente, indivíduo, grupo ou natureza, com um olhar inteiro, voltado justamente para o reconhecimento e acolhimento das diferenças. Vista como categoria fundamental, como elemento basilar da construção de uma nova cultura que impulsione o homem a reencontrar-se consigo mesmo e com a natureza, a reencontrar, e reconhecer, no outro, a origem e o complemento de si mesmo, a restabelecer a paz com o corpo, com o alter e com a natureza. A prática da alteridade pretende conduzir da diferença à soma nas relações interpessoais entre os seres humanos, na medida em que propõe estabelecer uma relação pacífica e construtiva com os diferentes, na medida em que se identifique, entenda e aprenda a aprender com o contrário. Significa reconhecer o outro em si mesmo, com os mesmos direitos, com os mesmos deveres e responsabilidades. A perda da alteridade, da visão do outro e da natureza como outro, fez com que o homem tenha ampliado o desequilíbrio ecológico, a violência, a intolerância, o ódio, o separatismo”. (Texto de Antonio Augusto Biermann Pinto)
Para trabalhar a alteridade com a turma, propus o desafio de criar novas possibilidades de expressão e idéias, através da dramatização, com um teatrinho sobre os animais. Com alguns fantoches que levei para a sala, eles criaram diálogos de apresentações entre os diferentes animais, com as seguintes perguntas: Onde vive? De que se alimenta? É selvagem ou doméstico? O que gostam de fazer na floresta?Têm amigos? E outras perguntas que foram surgindo durante o diálogo. Essa atividade estimulou a criatividade e a linguagem das crianças em suas formas de manifestações, também proporcionou um aprendizado prazeroso, através do lazer e do lúdico, demonstrando nos diálogos os conhecimentos adquiridos sobre os animais que pesquisamos durante o projeto.
(Alteridade: categoria fundamental da ética ambiental)
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10241)

domingo, junho 13

Reflexão sobre o meio ambiente.

Nesta semana fiz um apanhado geral sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, através de pesquisas das notícias dos jornais. Com as reportagens encontradas os alunos confeccionaram um jornal sobre todas as reportagens relacionadas ao assunto principal (meio ambiente) e outros similares referentes aos animais. Essa atividade levou os alunos a refletirem sobre a falta de cuidado que o homem está tendo com a natureza e as graves consequências causadas com o desmatamento, poluição da água e ar, e todos os lixos hospitalares, químicos e tecnológicos espalhados no meio ambiente, e que aos poucos vão destruindo o nosso planeta. Deixei claro que eles são os responsáveis pelo futuro da terra, e, que é muita responsabilidade, pois se não ajudarem a cuidá-la não terão mais os recursos naturais que temos hoje. Também conversamos sobre alguns dos filmes que eles assistem em casa com seus pais, com temas sobre a destruição da terra, em que geralmente aparecem ondas gigantes, terra congelando, guerras de bombas atômicas e outros... Apesar de serem fictícios dão ótimos exemplos do que acontecerá com o futuro de toda a humanidade se não nos unirmos para proteger o planeta. Depois de longa conversa comecei a questioná-los com as seguintes perguntas: Como vai ser no futuro se não existirem mais peixes nos rios e mares? Se os solos ficarem poluídos e não nascerem mais as plantações de onde saem nossos alimentos, como vamos sobreviver? E quem vai despoluir o ar quando não nascerem mais as árvores? Sem falar dos nossos queridos animais, que desaparecerão completamente da terra se não houver água e alimentos. Só sobreviverá em meio a destruição, os animais transmissores de doenças, que se alimentam de sangue ou do lixo (ratos, baratas, moscas e mosquitos).
Lev Vygotsky (1896-1934) diferenciou os dois tipos de conceito que convivem na compreensão da criança pequena sobre o mundo que a cerca: os científicos (assimilados na instrução formal) e os cotidianos (obtidos no convívio prático).
Os alunos tentam responder as perguntas e mostrarem que já têm opiniões próprias sobre os cuidados que precisam ter com o meio ambiente. A natureza faz parte do cotidiano deles e é através dela que formulam as primeiras teorias da sua relação com o mundo. Mas não conseguem fazer uma descrição lógica do que seria a vida na terra sem o que estão acostumados a ver e sentir no dia-a-dia. O trabalho de conscientização dos cuidados com o meio ambiente, mesmo que pareça um tanto complexa para essa faixa etária, lhes dá o direito de conhecer a verdade e a realidade que as a cerca, para que possam crescer com a convicção de que depende de cada um de nós o futuro do planeta. E cabe à escola aproximar os alunos, desde a tenra idade, aos conhecimentos científicos, oferecendo as crianças momentos de reflexão.

quarta-feira, junho 9

PESQUISO PARA CONHECER...

A cada reflexão semanal do estágio, observo coisas que antes passava despercebido. A temática que estou usando no estágio abriu um leque de possibilidades que não imaginava quando o iniciei. A alfabetização cientifica de acordo os PCNs, possibilita o desenvolvimento das noções sobre o meio ambiente, com maior compreensão da criança sobre o mundo que a cerca e sobre si mesma, desenvolvendo atitudes responsáveis para consigo, com o outro e com o ambiente. Para ampliar o universo de conhecimentos dos meus alunos, precisei pesquisar e estudar cada detalhe dos planos de aulas, para que atraísse os alunos, favorecendo um processo reflexivo de aprendizagem. Estou sempre em busca de algo novo, que gere oportunidades no processo de alfabetização de um modo lúdico e significativo, envolvendo uma visão interdisciplinar.
Hoje, entendo o que Paulo Freire disse com, “Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.
Para que meu aluno se familiarize com o mundo natural, organizando um conjunto de valores, eu preciso ter consciência do meu próprio aperfeiçoamento. Quando alcanço os objetivos propostos, sinto uma satisfação enorme em estar contribuindo com a formação intelectual e pessoal dessas crianças.

quarta-feira, junho 2

Os pequenos seres do nosso mundo

Dentro do plano desta semana, estudamos a rotina de um formigueiro (especial da revista Nova Escola), assistimos a dois tipos de vídeos sobre a vida das formigas. Um deles foi o filme infantil “Vida de insetos”( Flik é uma formiga cheia de idéias que, em nome dos "insetos oprimidos de todo o mundo", precisa contratar guerreiros para defender sua colônia de um faminto bando de gafanhotos). O outro é um documentário sobre insetos verdadeiros, onde apareciam vários tipos de formigas (com asas e sem asas), e para concluirmos a nossa pesquisa, fomos observar as formigas no pátio da escola. Os alunos tiveram vários olhares diferentes sobre esse inseto podendo fazer uma comparação entre a fantasia e a realidade. A exploração do meio desenvolve no aluno a capacidade de pensar, construindo conceitos e conhecimentos pelo próprio esforço. Nesta perspectiva de envolvê-lo na observação e descrição de tudo que o cerca, observamos atentamente a função das formigas no seu meio natural, levando-os a conhecer as características sociais desses insetos. Ao participar das decisões sobre o que investigar e como fazê-lo, tornou-se uma experiência única, criativa e desafiadora para eles, pois promoveu uma construção de conhecimento de conduta científica, permitindo que vivessem experiências significativas para as suas aprendizagens. Essa, sem dúvida é a melhor maneira de aprender, buscando respostas pelos próprios alunos.
O ensino de ciências é o estudo de tudo que nos rodeia. Devemos possibilitar que sejam vividas experiências concretas entre nós (professores e alunos), facilitando aprendizagens em conjunto, e ao mesmo tempo atendendo as necessidades naturais das crianças, que é a curiosidade de descobrir o significado das coisas.
Na natureza a criança explora seu mundo, melhorando cada vez mais a leitura do mundo. A função do professor como mediador é desafiar e incentivar o aluno a explorar o meio, para que ele próprio faça as suas descobertas, pois quando uma criança pesquisa, formula hipótese, observa e experimenta, começa a entender as relações entre o meio e o ser vivo.
“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas". Jean Piaget

domingo, maio 23

Começo minha semana com a frase do filósofo Sócrates. “Só sei que nada sei”. Quanto mais eu procuro aprender, descubro que menos eu sei. Lendo sobre um texto de alfabetização cientifica nas séries iniciais, descobri que não estou trabalhando longe do que imaginei para o meu estágio e estou aproveitando esse material para a minha pesquisa.
“A produção crescente de vídeos educativos tem contribuído significativamente para um trabalho na perspectiva do desenvolvimento da alfabetização científica cultural (Shen, 1975) e multidimensional (Bybee, 1995). Através dos documentários os alunos têm a oportunidade de ampliar a sua cultura, o seu universo de conhecimentos. Há excelentes documentários, também veiculados pela TV sobre a Ciência, que apresentam os mais variados assuntos científicos com clareza e profundidade, aliados a uma fotografia que prende a atenção, principalmente das crianças. De modo semelhante aos textos, o uso planejado e estruturado destes vídeos pode ser efetivado pelo professor”.
E era exatamente o que estávamos fazendo quando o professor Paulo e a Rossana chegaram à escola para a visita, Fiquei um pouco apreensiva com a reação dos alunos, porque eles não estão acostumados com estranhos na sala de aula. Logo imaginei que seria um alvoroço. Mas foi melhor do que eu esperava, senti que ficaram entusiasmados. Conversaram, mostraram livros, cadernos e dicionários (aliás, eles adoram aqueles dicionários ilustrados). Alguns acabaram até esquecendo o filme que estavam assistindo (documentário sobre insetos), para interagir com os professores.
Depois que começamos a trabalhar com esse projeto, eles trazem de casa livros de ciências, para mostrarem que não são alheios a alguns conhecimentos. Daí a importãncia de se respeitar a bagagem de conhecimento que o aluno trás para a escola, reconhecendo as suas formas próprias de aprender e sendo o mediador nessa construção.
Para Vygotsky (1987), é através do contato com o material escrito e com o “outro” (intelecutor), a partir de trocas dialógicas que este processo se constrói.
http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n1/leonir.PDF

domingo, maio 16

A CIÊNCIA NA ALFABETIZAÇÃO

Refletindo sobre as cinco semanas de estágio que já se passaram, entendo que é muito importante trabalhar com as várias formas de expressão da criança, no desenvolvimento emocional, social e cognitivo. Tenho incluido nos meus planos de aula estratégias pedagógicas que contribua para facilitar a apropriação da linguagem escrita partindo dessa convicção, seguindo as orientações do meu supervisor Paulo Albuquerque e da tutora Rossana.
Todas as atividades estão sendo elaboradas com o objetivo de estimular o aprendizado, a criatividade, a oralidade e a coordenação motora ampla e fina, levando-as a ter mais contato com o mundo sensorial, despertando para as cores, as formas, as letras, os números, os sons, tudo dentro da temática que escolhi para o projeto“ os animais”. Essa temática da área das Ciências naturais na alfabetização, é direcionada a “alfabetização científica na constituição da cidadania”. A alfabetização científica, segundo Krasilchik (1992: 06), constitui-se como uma das grandes linhas de investigação no ensino de ciências. Este movimento relaciona-se à mudança dos objetivos do ensino de ciências, em direção à formação geral da cidadania, tendo hoje papel importante no panorama internacional, estando "estreitamente relacionado à própria crise educacional e a incapacidade de a escola em dar aos alunos os elementares conhecimentos necessários a um indivíduo alfabetizado"
Nesta fase as crianças têm grande capacidade e estímulo para o aprendizado e para o novo, em busca de significados.
Para Paulo Freire “A aprendizagem é uma constante procura de significado das coisas. – APRENDER A APRENDER. A aprendizagem deve, pois, começar pelos acontecimentos em que os alunos estão envolvidos” – "palavramundo" (PAULO FREIRE).

sábado, maio 15

O QUE É O VEGANISMO OU VEGANS?

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Veganismo (leitura sugerida pelo professor orientador Paulo Albuquerque).
Veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas.
O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 - 2005) envolvendo 6 pessoas (após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.
Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan.
Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana). Tem sido usado também o termo veganista para se referir aos adeptos do veganismo.
Os veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura.
Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismo, racismo, sexismo e outras formas de preconceito e discriminação.
Preferem usar os termos "animais não-humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".
Muito importante distanciar a ideologia vegana da dieta vegetariana. Veganismo não é dieta, mas sim uma ideologia baseada nos direitos animais, e que luta pela inclusão destes na sociedade.

Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pêlos, marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc).

São vegetarianos estritos, ou seja, excluem da sua dieta carnes, gelatina, lacticínios, ovos, mel e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.
Evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Não tomam vacinas ou soros, mas podem violar os princípios veganos quando alternativas não estiverem disponíveis, ou em caso de emergência ou urgência. Alguns optam pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo.
O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.
São divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.
Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.
Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "esporte" que envolva animais não-humanos. Muitos seguem o princípio político da não-violência. Dia Mundial Vegano
O dia 1 de Novembro é marcado pelo Dia Mundial Vegano ("World Vegan Day", em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação. Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado
O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

domingo, maio 2

Reflexão sobre o projeto do estágio.

Este tema “animais” interessa e desperta a curiosidade das crianças, pois além de fazer parte do universo infantil, também possibilita reflexões sobre os cuidados com os bichos, aproximando os alunos da vida animal. As atividades propostas têm valorizado o conhecimento prévio dos alunos em relação à temática, pois sabemos que o processo de alfabetização tem início muito antes do ingresso da criança na escola, em suas primeiras tentativas de compreender o universo letrado que a rodeia. É um processo natural, em que o aluno busca resposta às suas curiosidades e indagações, levantando hipóteses, até tirar as suas conclusões, pois ele é responsável pelo seu processo de aquisição do conhecimento. Autores como Jean piaget e lev Vygotsky trouxeram teoria importantes para dar fundamento ao trabalho com as crianças , pois a compreensão de como o conhecimento humano se constrói ao longo da vida destaca a importância da atividade do sujeito no meio em que ele vive. A criança tem um papel ativo na construção do seu conhecimento, isso significa que a interação com o ambiente, permite a ampliação do seu conhecimento. Dentro das atividades que estou propondo no projeto, promove o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, utilizando diferentes tipologias textuais, onde o aluno é estimulado a usar da criatividade e autonomia.
No momento estou utilizando os meus próprios recursos tecnológicos nas aulas, pois carrego o Notbook, a máquina fotográfica e um rádio MP3. Minha escola esta com problemas no laboratório de informática desde que foi roubada no ano passado.
Ao utilizar diversos textos e histórias, aproveitei para fazer ganchos com outros temas como família, reprodução dos seres, solidariedade e a diversidade entre os seres, permitindo que as crianças experimentem sentimentos, assimilem e compreendam significativamente os valores essenciais para uma vida social.
Deixo aqui uma mensagem que também deixei na reflexão do meu trabalho do meu orientador.
"O maior desafio de qualquer tempo é aprender a viver. Que valor tem a vida sem projeto de vida? É preciso traçar regras de bem viver, estabelecer prioridades, administrar o tempo, gerir informações, competência emocional para reconhecer e controlar as emoções, e aprender a auto-estimular a produção dos hormônios que formam o padrão químico do bem estar. Se você é educador, antes de procurar o valor de x, invista 5 minutos diários, ensinando sobre o VALOR DA VIDA"!
(*Ivone Boechat (Graduada em Pedagogia,Mestre em Educação, PhD – Psicologia da Educação, Bacharel em Direito.)

domingo, abril 25

O Projeto


Quando pensei no projeto de estágio que teria de elaborar para trabalhar com minha turma, passei a observá-los com muita atenção. Encorajei-os a conversar, a pensar, a discutir e a refletir sobre o que gostariam de aprender. Apesar de serem crianças pequenas, eles já trazem muitos conhecimentos e manifestam gostos e desejos. A partir daí descobri que as crianças, além de outros assuntos de casa, gostam de falar sobre seus animais de estimação. Nesta faixa etária as crianças demonstram muita curiosidade em relação aos animais, pois os animais têm uma importante presença em seu mundo cotidiano (desenhos animados, histórias, jogos), então decidi, após muito diálogo, tornar familiar e agradável o acesso do aluno no mundo letrado, atendendo suas predileções.
Hoje já se passaram duas semanas que estou trabalhando esse tema e já posso dizer que valeu a pena à escolha. Os alunos estão participando ativamente das propostas dos planos de aula, realizando com entusiasmo as atividades. Os planos de aula estão sendo planejados de uma forma que fiquem dinâmicos e lúdicos, tornando-se atraentes para as crianças e ampliando os conhecimentos sobre a vida dos animais e, consequentemente, instigando a sensibilidade com a relação à importância desses seres para o equilíbrio ambiental.

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quinta-feira, abril 15

MEU ESTÀGIO


Meu estágio está sendo praticado com uma turma do 1º ano do ensino fundamental. A reflexão sobre a elaboração do projeto do estágio vem de encontro com as ideias de Fernando Hernandez, "Projetos de Trabalhos",(Hernandez, 2000, p. 184). De acordo com Hernandez, o professor tornar-se um pesquisador, dividindo com os alunos a responsabilida pela construção do conhecimento. Um projeto é um método de estratégia de ensino que visa por meio da investigação de um tema ou problema, articular a teoria e prática, gerando uma aprendizagem diversificada dentro da realidade. Almejo que meu aluno esteja engajado na busca do seu saber, indo ao encontro de sua autonomia e assim tornando-se o autor de suas conquistas em direção ao letramento e alfabetização.




sábado, abril 3

O tempo... E a vida passa...


Escolhi este pensamento para descrever o que estou sentindo agora, na reta final da faculdade, como passou rápido o tempo... e dizer que quase desisti, achando que seria um tempo perdido. Que bom que não desisti. Hoje me sinto uma profissional renovada.
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira...Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente, iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Mário Quintana

sábado, março 27

O tão esperado "Estágio"

Início de semestre... o tão esperado “estágio”.
E agora? A cabeça borbulhando de idéias novas. Todas loucas para aplicarem na prática, anos de aprendizagens, de trocas e interação com as colegas, tutoras e professores. Não, que já não vínhamos praticando todo esse tempo, mas agora o acompanhamento do supervisor é mais intenso e avaliativo. Acredito que estamos mais seguras para mais esta etapa, pois vamos apresentar na prática a construção de uma Arquitetura Pedagógica, tendo como ponto de partida a pedagogia da incerteza.
Nas atividades realizadas sobre Arquiteturas Pedagógicas no semestre passado, surgiu uma nova visão de aprendizagens, que nos impulsionou a ter atitudes corajosas, rompendo com os paradigmas rígidos que aprisionam a essencialidade do professor. Levando-nos a enfrentar os problemas cotidianos e desafiadores que surgem na sala de aula, com mais destreza. Aonde vamos construindo conhecimentos numa perspectiva do novo, do desafiador e na vontade de aprender cada vez mais.

sábado, março 20

O jardim da esperança...

Todo o jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou qualquer lago seja construído é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardim por dentro, não planta jardins por fora... nem passeia por eles.

Rubem Alves