terça-feira, dezembro 18
ENCERRAMENTO 2007/ TURMA 1º ANO
TRABALHOS COM SUCATAS
Como trabalho com 1º ano, resolvi fazer o "jogo da velha", com rolinhos de papel higiênico, pois é fácil para as crianças pequenas confeccionarem e também jogarem.
domingo, dezembro 9
LUDICIDADE: Jogos na educação
Olhos de quem brinca: a avaliação e a intervenção mediadora na cena lúdica
Para a mediação acontecer de forma qualitativa, é preciso que o educador tenha olhos muito atentos aos movimentos apresentados pelos alunos nos jogos propostos. Desta forma é possível perceber determinados comportamentos, sentimentos, bem como quem são os principais modelos de identificação de nossos alunos, assim como suas aprendizagens e o seu próprio desenvolvimento.
O aluno precisa repetir, fazer sucessivas vezes para assimilar, entender os desafios do jogo para, também, compreender os desafios que lhe serão certamente imposto pela vida.
sábado, dezembro 8
MÙSICA NA ESCOLA
Todos os trabalhos de música foram muito agradável e prazeroso de fazer, pois a musicalidade faz parte das nossas vidas desde que nascemos, e as crianças principalmente, adoram cantar, e estão sempre prontas a aprender alguma letra de música, sendo de todos os tipos, tradicionais, classicos infantis e até músicas modernas. Nesta atividade teriamos que escolher uma música da MPB, e ensaiar os passos para sentir a pulsação da mísica. O passo foi criado por"Lucas Ciavatta"
A minha turma é do 1º ano do Ensino Fundamental. A faixa etária dos alunos é de 6 a 7 anos. Tentei explicar os passos e depois ouvimos a música tentando acompanhar o ritmo,que não foi muito fácil para eles, pois são crianças pequenas e levam tudo na brincadeira, mas com certeza eles entenderam a melodia da música, pois já a conheciam, e sabiam cantar a letra que escolhemos do "Claudinho e Bochecha","ASSIM SEM VOCÊ". Também falei para eles sobre a compositora (Adriana Calcnhoto), que é gaúcha como nós, e sobre a vida dos cantores, inclusive a tragédia que separou a dupla. Foi uma excelente experiência e muito divertida.
LITERATURA INFANTO JUVENIL- CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
sexta-feira, dezembro 7
PROJETO DE APRENDIZAGEM
Este é um trabalho de Artes Visuais feito em grupo, com a Maria Lúcia, Elise, Marlene e Gisele. Teríamos que criar um projeto baseado em um artista que escolheríamos na Bienal, após a visita que fizemos com o professor Bento. Poderíamos aplicar com os nossos alunos se quiséssemos. Achei interessante realizar com a minha turminha do 1º ano, pois fiquei curiosa, gostaria de saber como seria este procedimento na prática. Então, escolhi uma das obras mais colorida do artista Francisco Motta para que as crianças fizessem a releitura. Destribuidos em grupos e utilizando como material cartolina, tesoura, cola e EVA (material emborrachado com folhas de várias cores). Comecei a atividade contando um pouco da história do artista, pedindo que tentassem reproduzir de forma idêntica ao quadro (xerox que levei para a aula), mas após algum tempo esqueceram da obra original e passaram a fazê-las de maneiras diferentes. Olhavam atentos, mas era óbvio que não daria para reproduzi-la, sendo que a obra é feita com tinta a óleo, e escolhemos o EVA, por ser um material de fácil manuseio para as crianças. Mas os objetivos principais eram o de desenvolver o interesse pelas artes nas crianças e também observar os sentimentos que despertariam neles através desse exercício. Eles gostaram muito da experiência, e eu, "profª. coruja" adorei as obras de arte dos meus pequeninos. Ao final, pediram que seus trabalhos fossem expostos no mural da escola para que todos vissem suas obras de arte. Com esse projeto pude desenvolver nos meus alunos o espírito criativo de cada um, estimulando-os através da arte a expressar sua visão do mundo, e com isto, aperfeiçoar as tendências naturais já existentes no ser humano, que é o instinto, e que muitas vezes o esquecemos.
sábado, novembro 17
RELÁTOS E EXPERIÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INTERDISCIPLINA: Seminário Integrador III
PROFESSORES: Íris e Beatriz
Este é o site que escolhi para fazer minha análise (http://quemfaz.blogspot.com/2005/03/alfabetizatica.html), nas experiências realizadas em escolas públicas, usando tecnologias.
Alfabetização e Informática.
O projeto aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Albano Kanzler, localizada no Bairro Nova Brasilia, na Rua Lourenço Kanzler, 177, no Município de Jaraguá do Sul. A escola possui um Ambiente de Tecnologia Educacional (ATE) que é um ambiente composto de biblioteca, videoteca, televisão, vídeo e dez microcomputadores conectados a Internet.
A professora Célia Reichert Engelmann, desenvolveu o projeto "Professora e alunos - utilizando a informática educativa no processo de alfabetização" em parceria com uma professora de 1ª série de uma escola municipal, pois a escola oferecia todos os recursos necessários para que o projeto tivesse um bom resultado, e com isso, ela sentiu a necessidade de oferecer aos alunos o acesso aos mesmos. Concordo com a profª.quando ela fala que o papel do professor é de propiciar aos alunos vivências e o desenvolvimento de habilidades, tais como: a busca e troca de informações; o interesse na construção e reconstrução do conhecimento; a interação e cooperação em grupo, ou seja, a preparação dos alunos para enfrentar as exigências sociais, mas infelizmente muitos professores estão desatualizados e relutam em usar a tecnologia para auxiliar na aprendizagem dos seus alunos, e também, nem todas as escolas estão com seus ambientes tecnológicos disponíveis para executarmos estes projetos.
As metas traçadas para que os objetivos do projeto fossem alcançados foram os seguintes:
Buscar fundamentos teóricos para orientar a prática; Apresentar os periféricos que compõe o computador; Identificar os programas do Megalogo, Paint e Word; Digitar músicas que se sabe de cor, para o reconhecimento do teclado e mouse; Utilizar o computador como recurso no processo de alfabetização; Realizar leituras de histórias de diversos gêneros fazendo uso de diversos recursos; Construir histórias em grupos utilizando o Editor de Texto; Revisar e reconstruir as histórias construídas; Desenhar utilizando o Paint; Organizar uma manhã de socialização com pais, para apresentação dos trabalhos.
Os argumentos usados pela profª. Célia, para a criação do seu projeto na alfabetização da 1º série foi que, no processo de alfabetização, muitas vezes torna-se cansativa para o aluno a produção escrita, sendo que esta produção pode tornar-se mais atrativa com o uso do computador que possibilitaria que o aluno não se preocupe com o tratado das letras, dedicando-se ao conteúdo dos textos. A escola tem o compromisso de oferecer aos alunos a escrita em seus diversos usos, entendendo que a alfabetização não é apenas ler e escrever, mas aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto.
Baseado nestes argumentos quero relatar aqui uma experiência que vivenciei neste ano com um aluno alfabetizado no computador.
Este ano iniciei com uma turma de 1º ano do ensino fundamental e os alunos vieram para a escola com seis anos, no meio deles tinha um menino muito quieto e tímido, pois não falava com ninguém da sala. Quando fiz a sondagem no início do ano para identificar os níveis de aprendizagens dos meus alunos, não consegui saber nada sobre ele. Conversei com a mãe e ela confirmou a timidez e a imaturidade do seu filho, pois tinha ainda comportamento de criança bem pequena (como não saber usar o banheiro sem ajuda). Percorri um longo caminho até conquistar a sua confiança e fazer com que ele falasse alguma coisa. Um dia antes de iniciar a leitura de um livro de história infantil, mostrei a capa para ele e perguntei-lhe se identificava as vogais do título. Ele olhou para o livro e falou bem baixinho: -“A Zeropéia” (o livro contava a história de uma centopéia). Ele leu tão rápido e tão certinho que deduzi que já conhecia a história. Perguntei-lhe se conhecia o livro e ele respondeu que não e também não quis falar mais nada sobre o assunto. Chamei a mãe para conversar novamente, e foi aí que ela me contou que o menino se criou brincando no computador do pai, onde aprendeu a ler com perfeição e escrever no word, mas não sabia pegar um lápis direito. (não entendi porque ela não me contou sobre isso antes). Durante o ano todo não consegui fazer com que ele escrevesse praticamente nada, passava as aulas lendo livros de historinhas e também os didáticos, mas escrever, nem pensar (esta atitude de meu aluno veio a confirmar o que disse a profª. Ana Maria Rangel no curso de alfabetização da FACED, onde afirma que copiar para o aluno não faz sentido). Até concordo em partes, pois acredito que encher o quadro para as crianças copiarem não tem sentido, mas também acho que eles precisam aprender a escrever. Como poderão se expressar através da escrita no papel se não sabem escrever. No caso deste menino, o interesse pela sala de aula é apenas na hora das brincadeiras ou na recreação, pois não temos sala de informática na minha escola para atender o seus interesses, que é o de avançar nas aprendizagens através da informática, pois ele já foi alfabetizado na era virtual, e é normal ele não ter interesse em cadernos e lápis, pois a escola em que foi matriculado já esta ultrapassada para este aluno. Quando vi este projeto da profª. Célia Reichert Engelmann, e o seu discurso sobre os recursos da informática na alfabetização: “O recurso da informática é uma alternativa para o processo de alfabetização, pois desperta a curiosidade possibilitando a continuidade na pesquisa e estimulando a criatividade, facilitando a organização estática na criação e recriação da produção escrita”. Logo notei que é exatamente o que nós, os alunos do pead, estamos buscando com este curso, que é o de através das ferramentas oferecidas na informática, podermos levar os nossos alunos a compreender e ler o mundo novo que todos estamos inseridos. Para encerrar o meu relato, quero contar que o meu aluno resolveu esta semana a escrever um pequeno texto, mas foi porque ganhou uma coleção de adesivos de carrinho, pois após enfeitar as páginas do caderno como seus colegas, resolveu escrever. A letra saiu um tanto fora da linha, e meio desengonçada, mas eu senti uma felicidade muito grande ao ver meu aluninho começando a se adaptar a uma sala de aula convencional, só até começarmos a estudar naquela que todos sonhamos, que é a informatizada
segunda-feira, novembro 5
"As Meninas" de Diego Velásquez
Na tela "As Meninas", (1656) Diego Velásquez está fazendo seu auto-retrato, pois não queria ficar fora da cena, ele sabia que o quadro representava um momento muito especial do cotidiano da corte, onde a jovem Margarita, da Áustria, encontra-se cercada por damas e empregados. Como na época não existia foto, os artistas deixavam registrados estes momentos, através destes quadros maravilhosos, e acho que foi muito inteligente da parte dele se auto-retratar na tela para a posteridade. Esta foi a reeleitura do quadro de Diego Velásquez que fiz para a aula de Artes Visuais. Particularmente achei esta atividade muito difícil, pois nunca havia feito nada parecido. Simplesmente tentei reproduzir a pintura do quadro, muito diferente das minhas colegas que tiveram outras visões. Fiquei olhando horas para a pintura e pensando; tenho que me conscientizar que não entendo nada de artes, pois não consigo ver nada de especial neste quadro. Mas não vou desistir, pretendo me aprofundar mais nos estudos da "arte".
quarta-feira, outubro 31
TEATRO E EDUCAÇÃO
DESENVOLVIMENTO:
Estava trabalhando com os alunos sobre ecologia, em uma coleção de10 livrinhos com temas variados, (textos: Silvio Luiz Panza), então resolvi usar pequenas partes dos textos para que os alunos dramatizassem. Como são crianças pequenas do 1º ano, deixei-os livres para que criassem seus próprios personagens.
Ao propor a atividade, observei que eles adoraram a idéia, pois se tratava de algo novo e diferente, mas entenderam como uma simples brincadeira, devido à faixa etária da turma. Eles se divertiram muito com as atividades que durou uma tarde, entre leituras, dramatizações e brincadeiras.
No começo senti que alguns demonstravam timidez, e tiveram dificuldade em começar a participar, mas aos poucos foram se soltando. Não surgiram dúvidas, apenas alguns desentendimentos, pois sempre tem aqueles que querem aparecer mais que os outros nas fotos.
Este projeto incentivou os participantes a se relacionar de uma forma harmoniosa e amigável; trabalhando os limites na convivência entre os colegas, na escola, na família e na sociedade; O autoconhecimento do corpo e seu potencial (coordenação), orientação espacial, incentiva aspectos como iniciativa e criatividade.