domingo, maio 24

“Educação após Auschwitz”

Theodor Wiesengrund Adorno (1901-1969), filósofo, sociólogo e musicólogo. Nasceu na Alemanha na cidade de Frankfurt, onde se destacou como membro da famosa Escola de Frankfurt. Devido à perseguição aos judeus viveu exilado por alguns anos. Foi um dos responsáveis pelo despertar da consciência crítica no pós-guerra, abordando uma questão fundamental para compreender o passado histórico referente ao Holocausto na Alemanha Nazista, no período da Segunda Guerra Mundial. Esse episódio foi um dos acontecimentos mais marcantes na história da humanidade. Deixou marcas e danos irreparáveis na condição humana e não apenas naqueles que sofreram os horrores e as barbáries como vítimas diretas ou indiretas. O fato mais assustador é que a própria sociedade propiciou homens capazes de cometer tais atrocidades e permitiu que uma verdadeira “indústria de extermínio” de pessoas se instalasse e funcionando plenamente. A preocupação de Adorno é como evitar que Auschwitz venha a se repetir. O indivíduo, nos dias de hoje, está sujeito ao imediatismo, ao consumismo e ao individualismo. O que a educação pode fazer por esse indivíduo? Repensar a escola é humanizá-la. Através das relações interpessoais, que mexem com a emoção e geram laços afetivos se consegue uma ação transformadora e humanizante. O texto de Adorno é um alerta para a sociedade e para os educadores. É preciso refletir sobre o tipo de ser humano que nosso sistema social está gerando e formando. O calor humano é pré-requisito contra a barbárie.

Um comentário:

Adriana Irigaray disse...

Oí Elisabeth, se o calor humano é pré-requisito contra a barbárie,o que falta para o ser humano começar a praticar mais esse sentimento?
Uma boa semana!
Adriana