quinta-feira, dezembro 9

Eixo VI: Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

Antes de terminar o curso, não poderia deixar de comentar sobre uma interdisciplina do eixo VI, que foi de grande imporatancia para a minha vida como educadora, por conviver diariamente com essas pessoas na minha escola. No eixo VI todas as indisciplinas (Seminário Integrador, Filosofia da Educação, Questões Ético-raciais na Educação, Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoco da psicologia II) foram importantíssimas para o nosso crescimento profissional, mas a interdisciplina de“Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais”, me ajudou a entender melhor a questão da inclusão, pois nós educadores, por mais que nos esforçamos, costumamos encontrar entraves ao receber esses alunos, acreditando que não conseguiremos fazer um bom trabalho com eles devido a suas limitações, e também por desconhecer os diagnósticos. As observações e os relatórios feitos sobre um aluno especial da minha escola fizeram com que eu prestasse mais atenção nas crianças da classe especial quando encontro-os no refeitório, ou quando estão brincando no pátio da escola. Faço agora um apanhado dos objetivos da interdisciplina no curso para esclarecer os meus aprendizados, que foram os seguintes: nos dar informações básicas da história da evolução das atitudes que os diferentes grupos sociais estão assumindo em relação às pessoas consideradas anormais ou deficientes, oportunizando o conhecimento dos aspectos de base das políticas públicas brasileiras na área da educação especial. Também estudamos, refletimos e debatemos através dos fóruns a respeitos de vários aspectos relacionados aos serviços de apoio à inclusão escolar, abrindo um leque de informações muito importante para nossa prática pedagógica. Estudamos e debatemos os aspectos da deficiência física como as características, limitações, potencialidades desse grupo de alunos que tem sido muito desafiador quanto ao conhecimento psicológico e quanto às práticas pedagógicas. O Autismo é um grupo muito diversificado, que tem recebido diferentes nomes ao longo da história: autismo, psicose infantil, transtorno global do desenvolvimento, para citar alguns. A deficiência mental é um quadro complexo, cujo diagnóstico não é simples de ser feito. Além disso, por apresentar um rendimento escolar diferenciado em relação aos colegas, em geral é um aluno que demanda uma série de modificações no contexto escolar, envolvendo currículo, conteúdos, intervenção pedagógica, avaliação, apoios... Desta forma, o aluno com deficiência mental tem se deparado com bastante resistência à sua entrada no ensino comum. Por isso, é fundamental que esse quadro seja estudado e melhor compreendido para que a escola possa promover as transformações necessárias pra viabilizar sua efetiva aprendizagem.
Parte dos textos das atividades da interdisciplina Educação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, retirados das páginas do Roda. https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php

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