







Na aula presencial da interdisciplina Ludicidade fizemos brinquedos e jogos com vários materiais sucateados, entre garrafas, rolos de papel higiênico, tampinhas de garrafas, cordão, tintas, palitos de sorvetes, caixas, papelão e outros. Foi uma aula muito criativa e prazerosa, pois todos se dedicaram a confeccionar objetos maravilhosos.







Eu não poderia deixar de registra no meu blog esta experiência inusitada que vivi na aula da interdisciplina "Literatura Infanto Juvenil". Foi uma noite de "Contação de Histórias", onde os grupos apresentaram várias formas de se contar histórias infantis. Até hoje, quando lembro daquela aula presencial, sinto uma emoção tão grande, por ter assistido tanta beleza e criatividade entre as minhas colegas do curso. Foi uma noite de sonhos e fantasia, e todas nos vivemos ou revivemos por algumas horas, o mundo encantado das crianças. O meu grupo era composto pelas minhas colegas Elise, Maria Lúcia, Marlene e Gisele. Escolhemos um texto simples pela dificuldade de nos encontrarmos para o ensaio, "A Galinha Ruiva". Resultado; como aquela beleza de galinha na foto é minha, eu fui a famosa "Galinha Ruiva" na nossa Contação de História. Com esta interdisciplina aprendi realmente como existem formas mais encantadoras e atrativas de contar histórias infantis. Parabéns a todo grupo pelo excelente trabalho.
Este é um trabalho de Artes Visuais feito em grupo, com a Maria Lúcia, Elise, Marlene e Gisele. Teríamos que criar um projeto baseado em um artista que escolheríamos na Bienal, após a visita que fizemos com o professor Bento. Poderíamos aplicar com os nossos alunos se quiséssemos. Achei interessante realizar com a minha turminha do 1º ano, pois fiquei curiosa, gostaria de saber como seria este procedimento na prática. Então, escolhi uma das obras mais colorida do artista Francisco Motta para que as crianças fizessem a releitura. Destribuidos em grupos e utilizando como material cartolina, tesoura, cola e EVA (material emborrachado com folhas de várias cores). Comecei a atividade contando um pouco da história do artista, pedindo que tentassem reproduzir de forma idêntica ao quadro (xerox que levei para a aula), mas após algum tempo esqueceram da obra original e passaram a fazê-las de maneiras diferentes. Olhavam atentos, mas era óbvio que não daria para reproduzi-la, sendo que a obra é feita com tinta a óleo, e escolhemos o EVA, por ser um material de fácil manuseio para as crianças. Mas os objetivos principais eram o de desenvolver o interesse pelas artes nas crianças e também observar os sentimentos que despertariam neles através desse exercício. Eles gostaram muito da experiência, e eu, "profª. coruja" adorei as obras de arte dos meus pequeninos. Ao final, pediram que seus trabalhos fossem expostos no mural da escola para que todos vissem suas obras de arte. Com esse projeto pude desenvolver nos meus alunos o espírito criativo de cada um, estimulando-os através da arte a expressar sua visão do mundo, e com isto, aperfeiçoar as tendências naturais já existentes no ser humano, que é o instinto, e que muitas vezes o esquecemos.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INTERDISCIPLINA: Seminário Integrador III
PROFESSORES: Íris e Beatriz
Este é o site que escolhi para fazer minha análise (http://quemfaz.blogspot.com/2005/03/alfabetizatica.html), nas experiências realizadas em escolas públicas, usando tecnologias.
Alfabetização e Informática.
O projeto aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Albano Kanzler, localizada no Bairro Nova Brasilia, na Rua Lourenço Kanzler, 177, no Município de Jaraguá do Sul. A escola possui um Ambiente de Tecnologia Educacional (ATE) que é um ambiente composto de biblioteca, videoteca, televisão, vídeo e dez microcomputadores conectados a Internet.
A professora Célia Reichert Engelmann, desenvolveu o projeto "Professora e alunos - utilizando a informática educativa no processo de alfabetização" em parceria com uma professora de 1ª série de uma escola municipal, pois a escola oferecia todos os recursos necessários para que o projeto tivesse um bom resultado, e com isso, ela sentiu a necessidade de oferecer aos alunos o acesso aos mesmos. Concordo com a profª.quando ela fala que o papel do professor é de propiciar aos alunos vivências e o desenvolvimento de habilidades, tais como: a busca e troca de informações; o interesse na construção e reconstrução do conhecimento; a interação e cooperação em grupo, ou seja, a preparação dos alunos para enfrentar as exigências sociais, mas infelizmente muitos professores estão desatualizados e relutam em usar a tecnologia para auxiliar na aprendizagem dos seus alunos, e também, nem todas as escolas estão com seus ambientes tecnológicos disponíveis para executarmos estes projetos.
As metas traçadas para que os objetivos do projeto fossem alcançados foram os seguintes:
Buscar fundamentos teóricos para orientar a prática; Apresentar os periféricos que compõe o computador; Identificar os programas do Megalogo, Paint e Word; Digitar músicas que se sabe de cor, para o reconhecimento do teclado e mouse; Utilizar o computador como recurso no processo de alfabetização; Realizar leituras de histórias de diversos gêneros fazendo uso de diversos recursos; Construir histórias em grupos utilizando o Editor de Texto; Revisar e reconstruir as histórias construídas; Desenhar utilizando o Paint; Organizar uma manhã de socialização com pais, para apresentação dos trabalhos.
Os argumentos usados pela profª. Célia, para a criação do seu projeto na alfabetização da 1º série foi que, no processo de alfabetização, muitas vezes torna-se cansativa para o aluno a produção escrita, sendo que esta produção pode tornar-se mais atrativa com o uso do computador que possibilitaria que o aluno não se preocupe com o tratado das letras, dedicando-se ao conteúdo dos textos. A escola tem o compromisso de oferecer aos alunos a escrita em seus diversos usos, entendendo que a alfabetização não é apenas ler e escrever, mas aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto.
Baseado nestes argumentos quero relatar aqui uma experiência que vivenciei neste ano com um aluno alfabetizado no computador.
Este ano iniciei com uma turma de 1º ano do ensino fundamental e os alunos vieram para a escola com seis anos, no meio deles tinha um menino muito quieto e tímido, pois não falava com ninguém da sala. Quando fiz a sondagem no início do ano para identificar os níveis de aprendizagens dos meus alunos, não consegui saber nada sobre ele. Conversei com a mãe e ela confirmou a timidez e a imaturidade do seu filho, pois tinha ainda comportamento de criança bem pequena (como não saber usar o banheiro sem ajuda). Percorri um longo caminho até conquistar a sua confiança e fazer com que ele falasse alguma coisa. Um dia antes de iniciar a leitura de um livro de história infantil, mostrei a capa para ele e perguntei-lhe se identificava as vogais do título. Ele olhou para o livro e falou bem baixinho: -“A Zeropéia” (o livro contava a história de uma centopéia). Ele leu tão rápido e tão certinho que deduzi que já conhecia a história. Perguntei-lhe se conhecia o livro e ele respondeu que não e também não quis falar mais nada sobre o assunto. Chamei a mãe para conversar novamente, e foi aí que ela me contou que o menino se criou brincando no computador do pai, onde aprendeu a ler com perfeição e escrever no word, mas não sabia pegar um lápis direito. (não entendi porque ela não me contou sobre isso antes). Durante o ano todo não consegui fazer com que ele escrevesse praticamente nada, passava as aulas lendo livros de historinhas e também os didáticos, mas escrever, nem pensar (esta atitude de meu aluno veio a confirmar o que disse a profª. Ana Maria Rangel no curso de alfabetização da FACED, onde afirma que copiar para o aluno não faz sentido). Até concordo em partes, pois acredito que encher o quadro para as crianças copiarem não tem sentido, mas também acho que eles precisam aprender a escrever. Como poderão se expressar através da escrita no papel se não sabem escrever. No caso deste menino, o interesse pela sala de aula é apenas na hora das brincadeiras ou na recreação, pois não temos sala de informática na minha escola para atender o seus interesses, que é o de avançar nas aprendizagens através da informática, pois ele já foi alfabetizado na era virtual, e é normal ele não ter interesse em cadernos e lápis, pois a escola em que foi matriculado já esta ultrapassada para este aluno. Quando vi este projeto da profª. Célia Reichert Engelmann, e o seu discurso sobre os recursos da informática na alfabetização: “O recurso da informática é uma alternativa para o processo de alfabetização, pois desperta a curiosidade possibilitando a continuidade na pesquisa e estimulando a criatividade, facilitando a organização estática na criação e recriação da produção escrita”. Logo notei que é exatamente o que nós, os alunos do pead, estamos buscando com este curso, que é o de através das ferramentas oferecidas na informática, podermos levar os nossos alunos a compreender e ler o mundo novo que todos estamos inseridos. Para encerrar o meu relato, quero contar que o meu aluno resolveu esta semana a escrever um pequeno texto, mas foi porque ganhou uma coleção de adesivos de carrinho, pois após enfeitar as páginas do caderno como seus colegas, resolveu escrever. A letra saiu um tanto fora da linha, e meio desengonçada, mas eu senti uma felicidade muito grande ao ver meu aluninho começando a se adaptar a uma sala de aula convencional, só até começarmos a estudar naquela que todos sonhamos, que é a informatizada









Ser MestreTarefa difícil, mas não impossível, tarefa que pede sacrifício incrível! Tarefa que exige abnegação, tarefa que é feita com o coração! Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, de tamanha luta, chegamos até a questionar: Será, Deus, que vale a pena ensinar? Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós, a voz da nossa alma, a voz do nosso eu: - Vale sim, coragem! Você ensinando, aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém, e vai semeando nos alunos seus,um pouco de PAZ e um tanto de Deus.
